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Apesar da tempestade, da chuva intensa e persistente, do vento uivante e, por vezes, zangado, da trovoada esparsa que se fazia ver e ouvir há já uns largos minutos, o dia estava a correr bem.
O longo texto estava quase no fim. Mais de 3500 palavras estavam escritas no editor do WordPress, à espera das linhas finais e da tradicional revisão. O último parágrafo estava a crescer sem hesitações quando tudo se apagou. Lâmpadas, máquina do café, router e computador.
Um corte de electricidade colocou na escuridão o monitor do computador e as luzes a piscar do router deram lugar a semi círculos sem vida. Primeiro veio a surpresa, depois chega o pânico. Não tinha feito qualquer cópia do texto e nem sequer o tinha guardado um única vez.
Tudo perdido. Era preciso fazer tudo de novo, com a certeza de que nada seria igual. As ideias centrais do artigo sim mas não as mesmas palavras e frases. Seguramente não da mesma forma.
Ou então, talvez o WordPress tivesse guardado tudo.
Alguns minutos depois, com a electricidade reposta e o router de novo ligado ao mundo, regressei ao painel do site. A ansiedade foi crescendo à medida que inseria as credenciais, carregava no link dos artigos para descobrir que… sim, o artigo estava quase todo preservado. Só algumas palavras se tinham perdido. Foi tempo de respirar de alívio. Bendito sistema de cópia automática do WordPress.
A cada 60 segundos o WordPress guarda as alterações efectuadas no editor, preservando-as de forma automática e sem necessidade de intervenção do autor. Tal como se tivesses guardado um rascunho. Uma funcionalidade extraordinária para quem é um utilizador regular do editor do WordPress. Funciona em páginas, artigos, tipos de conteúdo personalizado.
Dependendo do tempo que levar na criação do documento, o WordPress guarda várias versões, oferecendo a possibilidade de reverter para uma edição anterior.
Até aqui, nada a apontar e tudo a agradecer ao WordPress.
O lado negativo é que estas versões, guardadas como rascunho ou de forma automática, vão ocupando espaço na base de dados do site. Cada uma acomoda-se no seu cantinho e por lá fica.
Num site com muitos conteúdos criados no editor, podemos estar a falar de milhares de cópias de artigos e páginas, que acabam por ser desnecessários.
A base de dados vai ficando carregada e pode demorar mais tempo a responder aos pedidos que são feito pelos visitantes do site.
Por omissão, o WordPress não define limites no número de versões que ficam guardadas. Mas permite que o proprietário do site o faça, determinando quantas revisões de conteúdos devem ficar acauteladas para o que der e vier. O processo é simples e pode ser feito por qualquer pessoa mesmo sem conhecimentos técnicos.
Para o exemplo em causa escolhemos preservar três versões.
Vai ao ficheiro wp-config.php do site e acrescenta:
define( ‘WP_POST_REVISIONS’, 3 );
Pode escolher mais ou menos, necessitando apenas de alterar o número indicado.
É ainda possível desactivar de todo a existência de revisões. Não é um cenário recomendado (lembre-se do meu caso da quebra de electricidade) mas se quiser estar por sua conta e risco ou se não fizer uso do editor do WordPress para criar conteúdos, sendo apenas o recetor final, vá em frente.
No wp-config.php deve inserir a seguinte linha, em alternativa à acima apresentada:
define( ‘WP_POST_REVISIONS’, false );
Há ainda a possibilidade de alterar o tempo de realização da cópia automática. Em alternativa aos 60 segundos pode mudar para 120 segundos ou outro número.
No mesmo wp-config.php coloque:
define( ‘AUTOSAVE_INTERVAL’, 120 ); // Seconds
Escolha um tempo que o faça sentir confortável, correspondendo ao seu ritmo de criação de conteúdos.
Texto de José Freitas publicado originalmente no blog da VIRGU
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